“As revoluções são começadas por homens que fazem as circunstâncias e terminadas por homens que fazem os acontecimentos”

Victor Hugo, escritor francês (1802-1885)

Prezado leitor,

É histórica esta edição nº 50, do informativo Palavra do Presidente, da ANFAC.

Comemoramos 28 de outubro de 2018, data memorável para a história do Brasil em que a democracia brasileira deu vazão ao seu sentimento de contrariedade ao cenário político estabelecido. Foi o marco de uma renovação abortada, em 2013, por uma gigantesca mobilização popular, de âmbito nacional, em protesto contra os desmandos da administração pública - federal, estadual e municipal.

Esse novo ciclo, iniciado no último dia 28 de outubro, pode ser resumido na busca pela renovação política e pela recuperação do crescimento perdido.

O novo Presidente da República tem a indelegável responsabilidade de ratificar seu projeto de desenvolvimento e modernização para o Brasil, capaz de otimizar o sistema econômico com todos os seus reflexos para os interesses gerais da sociedade.

O Brasil não pode mais esperar as reformas estruturais. São urgentes e inadiáveis.

A reforma previdenciária é prioritária para garantir o reequilíbrio das contas públicas. A reforma tributária deve respaldar a previdenciária corrigindo as enormes distorções e o pesado ônus sobre todos os setores da vida nacional. A reforma política, pautada na implementação de uma regulação autenticamente republicana, exige uma reformulação organizacional e ética da representação partidária.

Para as atividades do fomento comercial a expectativa é de ampliar o horizonte de negócios, possibilitando às suas empresas usufruir, em ambiente de segurança institucional, todas as alternativas que se oferecerão pela estabilidade econômica.

A ANFAC, como centro nuclear e polarizador do Sistema Brasileiro do Fomento Comercial, composto pelos sindicatos patronais (SINFACs) e por uma Federação Brasileiro da de Fomento Comercial (FEBRAF) já superou nestes 37 anos numerosos desafios que transformou em oportunidades para garantir a sobrevivência do fomento comercial.

Na atual conjuntura, a institucionalidade da ANFAC, com seu incontroverso caráter representativo, se cristaliza em torno do seu protagonismo difuso que permite conclamar a união de todos os empresários do fomento comercial por uma revolução democrática no apoio às reformas positivas tão reclamadas e na proscrição definitiva do pernicioso viés ideológico que causou 15 anos de retrocesso e prejuízo ao País.

Até Breve.
Nossas respeitosas saudações.
Luiz Lemos Leite
Presidente

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